quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Indiferença





Indiferença 

De que ris? Qual a graça?
Orgulha-te desta vida imunda?
De tua cara e atos podres?
De graça, nada vejo.


A falsidade me fascina!
O sorriso amarelo me cativa!
Mas a que? A acariciar-te...


A mão que afaga é a mesma que espanca...
O abraço que conforta é o mesmo que sufoca...
O olhar que seduz é o frio...
O ritmo sofredor é o mesmo indiferente, insensível...


Basta o riso!
São só humanos.
No fim, todos serão comidos pelos vermes.

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