sexta-feira, 4 de abril de 2014

Louca Lucidez




Louca Lucidez

Quando a noite enfim chegar,
Convide-a pra entrar e sentar.
Puxe aquela cadeira na varanda,
E por horas, o papo flui e balança...
Ofereça um café ou chá,
Pois a noite fria e cinza está,
Precisando de ânimo pra continuar,
e boas risadas pra deixar o sol voltar.
E as estrelas? Onde estão?
Ainda tímida, a noite fica vermelha no horizonte,
Mas papo lá e cá,
e o sol já é coisa de ontem.
A noite observa seu olhar distante nas estrelas,
E você o que teria na cabeça?
As horas vão passando,
E a noite fica cantarolando,
Em silêncio, até os olhos se descansarem...
A noite lhe cobre e dá um beijo na testa,
E lá mesmo na varanda,
Na cadeira de balanço você descansa...
Mas A noite também cansa,
E o sol dá uma folga pra noite,
Aquece como um abraço e alegra como o beijo.
Reflete aquele sorriso de canto,
O sol não entende o motivo.
A noite foi embora e deixou um sonho ali perdido,
Com dias futuros já vividos,
Não tinha final feliz.
Não há final, só o feliz.
Não há mais o só,
Isso já é final.
2 são 1 e 1 é 1.
E nesse sonho louco,
O mais louco é a lucidez,
Ao Lembrar que tudo isso é pouco,
E que não precisa sonhar,
Para sorrir de canto,
a batida do coração Descompassar ,
Respirar fundo quando te chamo,
E o mais engraçado desse sonho louco,
É que acontece todo dia,
Sem precisar fechar o olho...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Criança cósmica do universo, deixe o pensamento fluir!