domingo, 11 de agosto de 2013

Devaneio




Se olho para o distante azul do céu,
Ainda consigo ver o azul de teus olhos.
Se aperto meus braços contra mim mesma,
Ainda consigo sentir seu abraço.
Se fecho meus olhos,
Ainda consigo vê-lo vivo em minhas memórias.
E melhor,
Se repouso em silêncio e deixo-me levar pelos sonhos,
Ainda vejo que está vivo e presente,
Mas se acordo, não vai embora.
Os devaneios permitem-me continuar sentindo-o por perto.


Em memória de meu pai, Martinho Mormelo (1943-2011).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Criança cósmica do universo, deixe o pensamento fluir!